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Ricardo Macedo Teixeira

Graduado em Designer GrĆ”fico pela UEMG, especialização em Arte Educação pela Faculdade Venda Nova do Imigrante (Faveni). TĆ©cnico em Audiovisual pelo IF Sul de Minas. – ricardo.teixeira@ifsuldeminas.edu.br

  

RESUMO

A pesquisa consistiu no elemento Arte voltado para educação do ensino infantil ao ensino mĆ©dio e, na sua importĆ¢ncia no processo cognitivo do estudante e desenvolvimento intelectual e criativo. A princĆ­pio, um retorno ao passado bem distante foi de extrema importĆ¢ncia para refletir sobre o surgimento da arte, qualificando sua função na prĆ©-história. Demonstrou os motivos do surgimento da arte como forma funcional no cotidiano dos nossos ancestrais. Retornou, tambĆ©m, o surgimento e criação do ensino de artes nas escolas, buscando entender as vantagens do ensino de artes, nĆ£o só as manuais e corporais, como tambĆ©m as diferentes formas de culturas e expressƵes artĆ­sticas. Baseou-se como referĆŖncia, em autores como Ana Mae Barbosa, Rudolf Lanz, entre outros pedagogos e artistas. A proposta foi estudar alguns mĆ©todos de ensino tais como: a pedagogia Montessoriana e a Waldorf. A pesquisa bibliogrĆ”fica executada passou pelo processo de pesquisa online via sites, artigos cientĆ­ficos publicados, texto exibidos na pós graduação e livros. Um relato especĆ­fico, tambĆ©m foi apreciado. A ideia foi reunir textos que abordassem o tema arte/educação com propósito de qualificar e demonstrar aspectos favorĆ”veis Ć  prĆ”tica de ensino de artes em escolas primĆ”rias, fundamentais e mĆ©dios – tanto em particulares quanto nas pĆŗblicas.

PALAVRAS-CHAVE: Arte. Pedagogia Waldorf. Pedagogia Montessoriana. Aprendizado. Desenvolvimento Cognitivo.

 

ABSTRACT

The research consisted of the Art element aimed at education from infant to high school and, in its importance in the student's cognitive process and intellectual and creative development. At first, a return to the distant past was extremely important to reflect on the emergence of art, qualifying its role in prehistory. It demonstrated the reasons for the emergence of art as a functional form in the daily lives of our ancestors. He also returned to the emergence and creation of arts education in schools, seeking to understand the advantages of teaching arts, not only manual and corporal, but also the different forms of cultures and artistic expressions. It was based as a reference, on authors such as Ana Mae Barbosa, Rudolf Lanz, among other pedagogues and artists. The proposal was to study some teaching methods such as: Montessori pedagogy and Waldorf. The bibliographic research carried out went through the online research process via websites, published scientific articles, text displayed in graduate school and books. A specific report was also appreciated. The idea was to gather texts that addressed the topic of art / education with the purpose of qualifying and demonstrating aspects favorable to the practice of teaching arts in primary, fundamental and middle schools - both in private and in public.

KEYWORDS: Art. Waldorf pedagogy. Montessori Pedagogy. Learning. Cognitive Development.

 

INTRODUƇƃO

As lições de arte aplicadas no ensino bÔsico (educação infantil, ensino fundamental e ensino médio) são importantes para o desenvolvimento cognitivo e cultural da criança e adolescente.

O aluno que recebe liƧƵes de ensino de arte criativa, pode ter maior capacidade de desenvolver condiƧƵes variadas de trabalho, alƩm de maior capacidade de lideranƧa e domƭnio em tarefas surpresas.

A presente pesquisa tem por objetivo demonstrar aos educadores, governantes, pais e alunos que a arte só traz benefícios, não só para o indivíduo, como também, para toda sociedade.

Neste sentido, este estudo justificou-se para demonstrar a importância do ensino de artes no desenvolvimento cognitivo dos educandos, bem como, incentivar a liberdade, individualidade e comunicabilidade entre os pares durante os processos criativos. Proporciona também, aos discentes, uma maior fluidez no fazer educativo.

A metodologia adotada consistiu em pesquisa explicativa de carÔter qualitativo de revisão bibliogrÔfica, a partir de registro disponível em documentos impressos como: livros, revistas, artigos especializados publicados em revistas ou meios digitais e eletrÓnicos, teses, documentos online na internet, dentre outros. São textos jÔ trabalhados por outros pesquisadores e devidamente registrados e publicados.

Para tentar atingir o êxito dos objetivos idealizados neste trabalho, o presente artigo foi elaborado da seguinte forma, além da introdução, o mesmo apresenta em sua segunda parte, um breve histórico do surgimento da arte através das pinturas rupestres, aborda também a política nacional voltada ao ensino de artes nas escolas públicas, nos anos 1970. Na sequência, aborda-se a pedagogia Waldorf de Steiner que considera a educação artística como elemento chave para o desenvolvimento cognitivo do aluno e, a pedagogia Montessoriana onde a criança é tratada de forma livre para que tenha consciência própria de seus atos. Por fim, nas considerações finais, enfatiza-se a importância das aulas de arte no quadro curricular estudantil e sugestões para novas pesquisas sobre o tema, nos meios acadêmicos.

 

ARTE E DESENVOLVIMENTO COGNITIVO NA INFƂNCIA E ADOLESCƊNCIA

O surgimento da arte produzida pelos primeiros seres humanos ocorreu entre os períodos Paleolítico Superior e Neolítico (KERDNA, n. d.). A arte, desde então, vem acompanhando o desenvolvimento do ser humano. Naquela época, pinturas rupestres eram cópias de algo visto, porém materiais de uso doméstico, sepultamento ou de caça foram criados sem nunca haver nada semelhante. A criação de novos materiais é uma dÔdiva dos seres humanos.

 

Com a separação das Ć”reas de conhecimento - caracterĆ­stica do pensamento ocidental moderno, criou-se a noção de arte como categoria especĆ­fica do conhecimento, caracterizada por I. Kant como uma “finalidade sem fim”. Isto abriu o campo para uma reflexĆ£o estĆ©tica que a maioria das culturas do mundo nĆ£o possui e que nĆ£o existia na tradição mediterrĆ¢nea; lembremos que, em latim, ars - artis significa tanto a habilidade prĆ”tica do artesĆ£o quanto a capacidade de criar coisas belas (especialidade do artista, em nossa cultura atual). A reflexĆ£o de PlatĆ£o sobre o Belo nĆ£o o levou a elaborar uma estĆ©tica. Desta forma, a própria palavra “arte” aplicada a manifestaƧƵes de outras Ć©pocas ou regiƵes - quanto mais a grafismos prĆ©-históricos (“arte rupestre”, por exemplo) - aparece como profundamente determinada por nossos conceitos Ć©tnicos. (PROUS, 1999, p. 251).

 

A necessidade de sobrevivência forçou a capacidade criadora dos homens pré-históricos a se reinventarem. Para se manterem, foram obrigados a criar armas e ferramentas, design avançado para a época, para se comunicarem, houve a necessidade de desenhar nas paredes, para se protegerem foram obrigados a viver em cavernas e depois criar seu próprio habitat. Uma arte transdisciplinar de sobrevivência que ajudou o desenvolvimento cognitivo dos homens pré-históricos.

 

A descoberta da rica e variada arte rupestre saariana do Tassili evidenciou a necessidade de estabelecer recortes cronológicos nesta regiĆ£o. H. Lhote reconheceu a existĆŖncia de vĆ”rios “perĆ­odos”; o primeiro (pĆ©riode Bubaline) representava animais selvagens, sendo supostamente caracterĆ­stico dos caƧadores; o segundo (pĆ©riode Bovidienne), era obviamente atribuĆ­do aos primeiros pastores e um terceiro (pĆ©riode des chars), correspondendo a populaƧƵes da idade do Bronze etc. AlĆ©m desta observação, vĆ”lida no plano local, estabeleceu-se, na mesma perspectiva evolucionista implĆ­cita de Breuil, a idĆ©ia de que no mundo inteiro, cada população, em função do seu “patamar evolutivo” representaria um determinado tipo de tema: caƧadores representariam suas presas; pastores, seus rebanhos etc. Analisando os temas, seria possĆ­vel identificar o estĆ”gio de desenvolvimento de qualquer grupo. Esta ideia permanece ainda bem nĆ­tida em autores como Anati (1995) (PROUS, 1999, p. 252).

 

A Lei de Diretrizes e Base (LDB) foi criada para estabelecer critĆ©rios sobre o ensino no Brasil. A polĆ­tica nacional voltada ao ensino de artes nas escolas pĆŗblicas de 1° e 2° graus só surgiu no inĆ­cio dos anos 70, quando parlamentares da Ć©poca, seguindo pressƵes de pedagogos, aprovaram a lei. Decretou-se que a partir daquela data as escolas tinham de se preparar para a nova matĆ©ria. Segundo Andrade e Arantes (2016):

 

Nos anos de 1970 é assinada a Lei nº. 5692/71 que traz modificações nos ensinamentos de Arte; a Educação Artística foi inserida na grade curricular das instituições escolares com vistas a melhorar o desenvolvimento dos alunos no que tange à expressão e à produção artística. (ANDRADE e ARANTES, 2016, p. 112).

 

As aulas de educação artística evoluíram desde sua criação. Entre as artes ensinadas atualmente podemos citar: teatro, música, dança, fotografia, vídeo, canto, artes visuais, dentre outras. O exercício artístico possibilita o crescimento do aluno como transformador social e cultural (JUSTINIANO, 2013).

O ensinamento da arte não é só divertimento como alguns imaginam. O aluno desenvolve a capacidade de comunicar e expressar-se para o público, ajudando a dissolver medos e timidez.

 

Essas linguagens articulam saberes referentes a produtos e fenÓmenos artísticos e envolvem as prÔticas de criar, ler, produzir, construir, exteriorizar e refletir sobre formas artísticas. A sensibilidade, a intuição, o pensamento, as emoções e as subjetividades se manifestam como formas de expressão no processo de aprendizagem em Arte (BRASIL-MEC, p. 193).

 

A pedagogia Waldorf, criada pelo austríaco Rudolf Steiner, trata a educação artística como elemento chave para o desenvolvimento cognitivo do aluno. A filosofia de Steiner propõe uma ligação entre as dimensões física, anímica e espiritual do Homem, trazendo um equilíbrio entre a ciência, a arte e a religião (ANTUNES, 2014). Diferente da pedagogia Prussiana, onde o lema é organizar, ordenar, disciplinar, controlar e normatizar, a pedagogia Waldorf pretende libertar de tais conceitos, dando liberdade aos alunos principalmente no sentido que cada aluno tem a sua individualidade, cada um tem dificuldades diferentes e desenvolvimento diferente. Estas características devem ser respeitadas.

 

Steiner defendia que um professor que dê espaço para reconhecer e conhecer cada criança como ser individual, é mais capaz de ser um bom educador, do que o mais estudioso acadêmico. Por essa razão, esta relação entre aluno-professor deve ser respeitada, devendo ser promovida a criação de um vínculo; o educador deve ser responsÔvel e demonstrar-se aberto à relação com cada criança (ANTUNES, 2014, p. 13).

 

Rudolf Steiner defendia que a educação formal, recheada de matĆ©rias exatas, moldaria o pensamento da crianƧa, pois muitos artifĆ­cios pedagógicos sĆ£o mecanicistas, causando futuramente um bitolamento na forma de pensar. Para Lanz (1990) “o ensino de arte, dentro da pedagogia Waldorf, entra para facilitar o desprendimento, apelando para o sentimental e ao agir do aluno”. O autor esclarece categoricamente que, usar as mĆ£os ou outras partes do corpo durante matĆ©rias artĆ­sticas demonstra valores pedagógicos e terapĆŖuticos.

Alguns relatos disponíveis sobre a pedagogia Waldorf são esclarecedores, como o de uma mãe que teve as duas filhas estudando em escolas Waldorf com ênfase nas prÔticas artísticas:

 

As minhas filhas estudaram em escolas Waldorf com massiva atenção à prÔtica artística. Percebe-se a dedicação e persistência das meninas quando fazem exercícios de qualquer matéria. A arte não é somente diversão e lazer, não é só expressar livremente, você tem de ser persistente, ter disciplina. Para conseguir um desenho bonito e perfeito, feito a carvão por exemplo, não é de uma hora para outra, por isso precisa de ter disciplina e persistência. Passa primeiro pelo aprendizado, aperfeiçoamento para depois concluir um trabalho (MELHOR ESCOLA).

 

Estudos demonstram que as atividades artísticas atuam também no psíquico da criança, sendo benéfica para o desenvolvimento mental (LANZ, 1990). Na mesma linha de pensamento, o autor afirma que, Steiner propunha trabalhar com materiais naturais, sem estabelecer ligação com o comercial, influenciando assim a criatividade do aluno.

 

Steiner via o fazer artístico da criança como promotor da criatividade, embora igualmente como benéfico para outras abordagens. O autor acreditava que através da imagem a criança estabelecia uma maior vontade e facilidade de absorção de conhecimento (ANTUNES, 2014, p. 3).

 

Na arte plĆ”stica o aluno tem contato com formas, cores, modelos e estilos variados. Na mĆŗsica encontra-se estilos para todos os gostos e ouvidos que elevam a emoção. De acordo com Freires, Tananta e Holanda (2016, p. 558) “arte nada mais Ć© que a vida expressando-se”. Na danƧa a leitura e interpretação pode ser individual, no teatro o ator transmite o que foi lido na dramaturgia. Toda a forma de arte Ć© uma forma de se comunicar, onde a obra age como emissores de sensaƧƵes e nós como receptores, nos levando a perceber a relação fĆ­sica com a sensorial.

Na pedagogia Montessoriana, a criança é tratada de forma livre para que tenha consciência própria de seus atos. A valorização do diÔlogo com o professor permite ao aluno um crescimento psíquico diferenciado.

 

Maria Montessori desenvolveu um método para educar a consciência, ela acreditava que o caminho do intelecto passaria pelos sentidos, explorando as formas dos materiais, as cores, texturas etc. Ela estudou a fundo a psicologia para desenvolver esses materiais que facilitam o aprendizado de conhecimento não específicos, acreditava também que o material e a liberdade que a criança tem em usÔ-lo, andam juntos na pedagogia montessoriana. (FARIAS, 2015, p. 33-34)

 

O método montessoriano de educação artística estimula o desenvolvimento intelectual do aluno. A arte empregada como ferramenta de desenvolvimento cognitivo do aluno é aplicada desde a infância. Durante as aulas de artes o aluno é direcionado a conhecer os materiais, apalpando, cheirando, usando de forma consciente.

 

No ensino da arte, os conteúdos previstos pelos educadores fazem parte de uma instrumentalização para a vida. Como a arte é uma linguagem que proporciona o desenvolvimento cognitivo, ela trabalha na formação de um ser humano integral, encantados e sensibilizados diante da vida. As atividades artísticas podem envolver o pensamento dos alunos, capacitando-os nas resoluções de problemas, fomentando a criatividade, o raciocínio, a memória, a abstração entre outras funções. Barbosa (2008) diz que através dela desenvolve-se criticidade para analisar a realidade da cultura que a cerca, proporcionando benefícios sociais como a qualidade das relações humanas e compreensão de si e do outro. Para a exploração das possibilidades expressivas que esse universo artístico apresenta, a arte também deve se iniciar por meio de pesquisa de materiais vinculados a produção artística, onde o educador montessoriano tem como fundamental tarefa aproximar a arte do contexto do aluno, auxiliando no desenvolvimento de observações e percepções (FARIAS, 2015 p. 36-37).

 

As portas se abrem, no mĆ©todo montessoriano, tambĆ©m, para alunos com deficiĆŖncia mental e fĆ­sica. As prĆ”ticas educativas desenvolvem as partes fĆ­sico-motoras e, tambĆ©m a mental. Ao trabalhar arte com o aluno deficiente, esse aprende a conviver e dividir material com os alunos ‘normais’. Da mesma forma que os alunos normais tambĆ©m aprendem a sociabilizar com alunos deficientes. A interação entre eles Ć© importante para o desenvolvimento cooperativista, social e criativo de ambos.

 

Para os alunos com deficiência a possibilidade de expressar-se com as linguagens do campo da arte pode proporcionar experiências concretas do funcionamento humano, trabalhando tanto a parte cognitiva, quanto a motora e afetiva, permitindo avanços no desenvolvimento individual e no coletivo. Além desses componentes a arte na escola é um conhecimento que o aluno tem direito de aprender, a criança com deficiência vai à escola também para ter acesso ao conhecimento (FARIAS, 2015 p. 37).

 

Alunos que frequentam escolas, com incentivo Ć s artes, vĆ£o mais longe academicamente e se conectam mais firmemente a valores sociais positivos, (CATTERAL, 2009). Escolas que tem, em seu time de docentes, um bom professor de artes, promoverĆ” alunos conscientes e atentos Ć s mensagens da vida. O educando conseguirĆ” escolher melhor as opƧƵes que surgir na vida. TerĆ” mais capacidade de analisar e valorizar um objeto. Ana Mae Barbosa (apud MORRONE e OSHIMA, 2016, n. p.) relata que “ao interpretar, vocĆŖ amplia a sua inteligĆŖncia e a sua capacidade perceptiva, que vai aplicar em qualquer Ć”rea da vida”. NĆ£o necessariamente este aluno se tornarĆ” um artista, mas terĆ” bom senso em entender o comunicado que a arte transmite. TerĆ” capacidade de discernir e analisar o belo como forma de expressĆ£o.

 

Como programa curricular no ensino regular, a arte deve permitir aos estudantes a possibilidade de reflexão e recriação dos modos de ver e exercer a vida como conjunto social. O ensino da Arte como processual escolar deve incentivar novas criações, a formulação crítica e a autenticidade. Assimilando estas capacidades o sujeito não necessariamente torna-se um artista (este não é o objetivo da educação das artes), mas tornar-se um sujeito atuante capaz de enxergar, dentro da sua realidade, novas possibilidades de viver e de transformar o mundo. (FREIRES, TANANTA e HOLANDA, 2016 p. 558)

 

 

CONCLUSƃO

Com base na revisão da literatura e sua respectiva anÔlise, observou-se a importância das aulas de arte no quadro curricular estudantil. Para que a evolução social e cultural ocorra é importante que todas as escolas do ensino bÔsico tenham aulas de arte, sejam escolas públicas ou privadas. O Ensino, como um todo, é importante para o desenvolvimento da criança e adolescente e a arte não pode ficar de fora.

A pesquisa demonstrou que as lições de arte são tão importantes para o crescimento intelectual do educando quanto as matérias das Ôreas de exatas, humanas e biológicas. O ensino de arte cultiva a habilidade, amplia a cognição, atenção, interação social, sensibilidade artística, estética, olhar sensível para o mundo, além do controle de habilidades e disciplina.

O jovem de hoje tem muito acesso às mídias digitais, interage com o mundo visual. O educando que passou por algum processo de criação artística terÔ maior possibilidade de criação de um vídeo que dialogue com seus interesses, sendo por simples diversão ou também, no aspecto profissional.

Conclui-se que ao praticar arte, ou simplesmente admirar arte, enriquece-se a percepção de sentido, aguça a imaginação, melhora a anÔlise de imagens, objetos e mensagens, auxilia a decifrar conteúdos imagéticos ou textuais. Afirmando-se que ao exercitar arte durante o período do ensino bÔsico, o aluno terÔ maiores chances de desenvolvimento cognitivo. No sentido de aguçar novas pesquisas deste tema, sugere-se estudos que possam abordar estudos de caso com prÔticas para anÔlise e, mensuração do desenvolvimento cognitivo nos educandos.

 

 

REFERÊNCIAS

 

ANDRADE, Darlene. Q. dos Santos; ARANTES, Adriana R. Vilela. A História do Ensino da Arte no Brasil: tendências e concepções. Revista De Magistro de Filosofia - Ano IX, n. 20. Disponível em: http://catolicadeanapolis.edu.br/revistamagistro/wp-content/uploads/2016/09/a-hist%C3%B3ria-do-ensino-da-arte-no-brasil-tend%C3%AAncias-e-concep%C3%A7%C3%B5es.pdf. Acesso em: 20 ago. 2020.

 

ANTUNES, Inês Pinheiro. As artes plÔsticas na Pedagogia Waldorf: O fazer artístico da criança.2014. 94 f. Dissertação (Mestrado em Educação Artística). Universidade de Lisboa, Faculdade de Belas Artes. 2014. Disponível em: https://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/23514/2/ULFBA_TES_838.pdf. Acesso em: 21 ago. 2020

 

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CATTERAL, James. Doing Well and Doing Good by Doing Art. University of California at Los Angeles. 2009. 180 p. DisponĆ­vel em: https://www.goodreads.com/book/show/7598563-doing-well-and-doing-good-by-doing-art . Acesso em: 04 set. 2020.

 

FARIAS, Raysa Serafim. Educação, Arte e Inclusão na Perspectiva Montessoriana. Revista do Grupo de Pesquisa Educação, Artes e Inclusão (GPEAI/UDESC). V. 11, n. 2, 2015.

 

FREIRES, Orlane. Pereira. TANANTA, Eduardo da Costa. HOLANDA, Paulo C. Marques. A importância do ensino das artes na educação: Um estudo de caso no 6º ano do ensino fundamental das escolas Maria de Lourdes Rodrigues Arruda, Joaquim Gonzaga Pinheiro e Fundação Bradesco na cidade de Manaus. 2016. Anais do XXVI CONFAEB - Boa Vista, 554-563, 2016. Disponível em: https://faeb.com.br/wp-content/uploads/2020/07/2016_anais_xxvi_confaeb_roraima.pdf. Acesso em: 20 ago. 2020.

 

JUSTINIANO. Célia Joaquim. A arte como instrumento da prÔtica pedagógica. 2013. [Artigo Online]. Portal Educação. Disponível em: https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/financas/a-arte-como-instrumento-da-pratica-pedagogica/52471. Acesso em 31 ago. 2020.

 

KERDNA Produção Editorial LTDA. Arte na Pré-história. [Artigo Online]. Disponível em: http://historia-da-arte.info/arte-na-pre-historia.html. Acesso em 08 fev. 2020

 

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MORRONE, Beatriz; OSHIMA, FlĆ”via Yuri. A importĆ¢ncia do ensino das artes na escola. [Artigo Online]. 2016. Revista Ɖpoca Online. DisponĆ­vel em: . https://epoca.globo.com/ideias/noticia/2016/05/importancia-do-ensino-das-artes-na-escola.html. Acesso em: 30 ago. 2020.

 

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PROUS, André. As categorias estilísticas nos estudos da arte pré-histórica: arqueofatos ou realidades? Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia. São Paulo. Suplemento 3: 251-261, 1999.




Recebido em 26 de outubro de 2020
Publicado em 18 de dezembro de 2020


Como citar este artigo (ABNT)

TEIXEIRA, Ricardo Macedo. Arte como Elemento Essencial ao Desenvolvimento Cognitivo do Aluno. Revista MultiAtual, v. 1, n. 8, 18 de dezembro de 2020. DisponĆ­vel em: https://www.multiatual.com.br/2020/12/arte-como-elemento-essencial-ao.html