Maria Helena Costa Bianchi
Mestra em Ensino (UNIOESTE). Licenciada em Letras/Espanhol
(UNIOESTE). Licenciada em Educação Especial (UFSM). Especialista em Educação
Especial, Métodos e Técnicas de Ensino em Comunicação e Arte, Alfabetização, Educação de Jovens e
Adultos, Educação Inclusiva – Sala de Recursos Multifuncional, Literatura Ibero-americanas Contemporâneas.
Professora efetiva na Rede Estadual do Paraná e Municipal de Foz do Iguaçu.
E-mail: mariahelenacosta71@gmail.com.
Víctor Hugo Gutiérrez Fornells
Professor de Língua e Literatura
Castelhana na escola de EF2 nº 947 de Puerto Iguazú, Misiones, ARG. Mestre em
Literatura Comparada (UNILA). Mestre em Estudos Interdisciplinares
Latino-Americanos (UNILA). Psicopedagogo (UDC). Licenciado em Letras
(Português-Espanhol) (UNIOESTE). Especialista em TICs (UNICENTRO). E-mail:
luigirava59@gmail.com
Resumo: Apresenta-se uma
proposta para o emprego da metodologia ativa de aprendizagem storytelling, com abordagem colaborativa
e emprego da Análise Crítica do Discurso (ACD) proposta por Fairclough (2001;
2012), direcionada às aulas virtuais de Literatura (gênero narrativo: o conto)
para alunos do 8º ano do EF2, utilizando a ferramenta lúdico-didática on-line StoryBoard para elaboração de histórias
em quadrinhos (HQs). O desafio lúdico-cognitivo é condensar em apenas 6 (seis)
quadros o conteúdo de um conto, recriando-o com personagens, paisagem, cenas
escolhidas pelo aluno, mas que seu roteiro não fuja do contexto original. O
método é qualitativo. A pesquisa documental se apoia em trabalhos de outros
estudiosos como Alves (2002); Travaglia (2003); Barbosa e Moura (2013); Cleophas
(2015); Furlan e Nicodem (2017), entre outros. Os contos escolhidos e
posteriormente convertidos em HQs pertencem a dois literatos brasileiros
mundialmente conhecidos: Machado de Assis (“Adão e Eva”) e Rubem Fonseca
(“Conto de Amor”). Esta proposta foi aplicada via Zoom a uma amostra populacional de 10 (dez) participantes de uma
escola pública de Foz do Iguaçu, PR, durante o mês de junho de 2021. O resultado
obtido foi altamente positivo, graças ao interesse dos educandos em participar
ativamente na leitura e criação da sua HQ e a facilidade com que eles dominam
as tecnologias digitais. Conclui-se que as ferramentas digitais para criação de
HQs são um recurso interessante para estimular o interesse pela Literatura e
outras áreas do conhecimento, através da ludicidade e das TDICs.
Palavras-chave: Storytelling. Literatura. StoryBoard. HQs. TDICs.
