DOI: 10.5281/zenodo.6090924

 

Aline Ribeiro Ferreira

Nutricionista pelo Centro Universitário UNIFAVIP, Pós-graduanda em Nutrição Clínica e Funcional pela Faculdade Integrada de Brasília - FABRAS, aline_ferreira94@outlook.com. 

 

Leandro José da Silva

Nutricionista pelo Centro Universitário Tabosa de Almeida – ASCES-UNITA, Pós-graduando em Nutrição Clínica, Metabolismo, Prática e Terapia Nutricional pela FAVENI. Leo.silva186@gmail.com.

 

Karla Karolaine Silva de Carvalho

Nutricionista, pelo Centro Universitário UNIFAVIP, Pós-graduanda em Nutrição Clínica, Metabolismo, Prática e Terapia Nutricional pela FAVENI. karlakarolaine5@gmail.com.

 

Pricilla Keilla de Freitas Cysneiros

Nutricionista pelo Centro Universitário UNIFAVIP, Pós-graduanda em Nutrição Clínica, Metabolismo, Prática e Terapia Nutricional pela FAVENI. pricilla_cysneiros@live.com 

 

Joseph Kemyson Alexandre da Silva

Nutricionista pelo Centro Universitário UNIFAVIP, kemysonblack@hotmail.com.

 

Mariane Helen da Silva

Nutricionista pelo Centro Universitário UNIFAVIP, Residente em Atenção ao Câncer e Cuidados Paliativos, pelo Centro Universitário Tabosa de Almeida – ASCES-UNITA, marianehelen1@gmail.com.

  

Marcela Karla Santos Silva

Nutricionista pelo Centro Universitário UNIFAVIP. marcelakaarla@outlook.com.

 

Alessandra Carlos de Moura

Nutricionista pelo Centro Universitário UNIFAVIP, Pós-graduanda em Nutrição Oncológica pela UNIFIP. Alessandra.m1@outlook.com.


INTRODUÇÃO: A obesidade e a depressão são doenças multifatoriais de alta prevalência e que se correlacionam aos transtornos alimentares, distúrbios de imagem e a qualidade da dieta. Essa correlação aponta a importância da avaliação dos padrões dietéticos da população bem como a intervenção a partir de mudanças de hábitos alimentares e a suplementação e ou adequação de nutrientes específicos relacionados com a saúde mental. O uso de estratégias nutricionais é apontado como alternativa eficaz tanto na prevenção quanto no tratamento de doenças mentais, além de ser de baixo custo e de grande disseminação na população fazendo uso de educação nutricional como alicerce para um caminho promissor na saúde pública. OBJETIVO: Revisar a literatura para melhor compreensão do papel que a alimentação pode desempenhar na prevenção e no tratamento da depressão e analisar os nutrientes correlacionados a saúde mental. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão de literatura, com busca nas bases de dados SCIELO, PUBMED e MEDLINE. Foram selecionados 5 artigos científicos originais de meta-análises, testes aleatórios controlados e revisões sistemáticas, publicados na integra no período de 2016 a 2021 nos idiomas português e inglês. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Um ensaio clinico evidenciou que a suplementação do Ácido graxo ômega 3, adjuvante a terapia medicamentosa, melhorou os sintomas de depressão, de ansiedade, de distúrbios do sono e o controle emocional de pacientes ambulatoriais com Transtorno Depressivo Maior (TDM). A vitamina D tem sido alvo de pesquisas no âmbito da saúde mental tendo como embasamento a associação dos baixos níveis de 25-hidroxivitamina D a um maior risco de depressão, porém um ensaio clínico a longo prazo não mostrou evidencias significativas na prevenção da depressão. A dieta mediterrânea que é baseada no consumo de alimentos vegetais, frutas, legumes, peixes e azeite de oliva foi aplicada durante 3 meses em um grupo de pacientes depressivos mostrou melhoras significativas e apoiou a abordagem como estratégia de redução da depressão. A co-suplementação de probióticos e selênio apresentou efeitos benéficos na escala de depressão, ansiedade e estresse em mulheres com Síndrome de Ovários Policísticos (SOP) suplementadas por um período de 12 semanas, o que corrobora a diversidade de estudos que investigam a correlação do eixo intestino-cérebro. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A alimentação atua de forma direta tanto na prevenção quanto no tratamento da depressão e das diversas doenças mentais, os resultados desse estudo indicam que uma dieta saudável com baixo consumo de produtos industrializados, como a dieta do mediterrâneo que é rica em vitaminas e minerais associados a melhora da saúde mental, bem como a utilização da suplementação de nutrientes específicos como o ômega 3, vitamina D, selênio e probióticos, habitualmente escassos na alimentação da população. Tais achados direcionam uma intervenção multinutriente aliada a melhora da saúde intestinal como estratégias eficazes e seguras do ponto de vista que não mostraram nenhum efeito adverso sendo, portanto, estratégias aplicáveis na busca do melhor controle da depressão e da saúde mental como um todo.

Palavras-chave: Depressão. Ácidos graxos ômega-3. Dieta mediterrânea. Saúde mental. Ansiedade.