DOI: 10.5281/zenodo.6349034

 

Cleoson Moura dos Reis

Graduado em Agronomia pelo Instituto Federal do Pará, mestrado em Desenvolvimento Rural Sustentável pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná e doutorando em Desenvolvimento Rural pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. E-mail: cleosonmoura@gmail.com.

 

Clério Plein

Doutor em Desenvolvimento Rural pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e professor adjunto da Universidade Estadual do Oeste do Paraná. E-mail: clerioplein@gmail.com.

 

Resumo: É objetivo deste texto compreender os aspectos teóricos e as dimensões do desenvolvimento rural, a reprodução socioeconômica na agricultura familiar, fazendo aproximações a Amazônia brasileira. Neste sentido, recorre-se a teoria social para captar os principais sentidos do desenvolvimento rural, suas principais raízes, contribuições e implicações ao caso brasileiro. No meio rural, será oportuno tratar dos aspectos que circunscrevem a reprodução socioeconômica, o papel e o lugar das formações sociais produtivas não capitalistas, incluídas no conceito genérico de agricultura familiar, a partir de contribuições do marxismo clássico, neomarxismo e as interpretações alternativas ao marxismo. O texto aponta que a presença do Estado tem se revelado como dinamizador de mudanças socioeconômica meio rural, em interface com a produção acadêmica e as mobilizações e lutas sociais rurais no Brasil. E, na Amazônia brasileira, as estratégias de reprodução socioeconômica não capitalista, se encontram articuladas em duas lógicas produtivas, a do paradigma agropecuário, que circunscrevem aspectos intensivos da produção, e o paradigma extrativista, associado as dinâmicas dos ecossistemas locais.

Palavras-chave: Amazônia brasileira. Teoria Social. Agricultura Familiar. Reprodução Socioeconômica. Desenvolvimento rural.