Flávia Lemos Mota
de Azevedo
Mestra em História
Social e das Ideias pela Universidade de Brasília-UNB
Graduação em História
pela Universidade Federal de Goiás - UFG
Professora do
curso de graduação em História da UEMG Unidade Divinópolis. Coordenadora do
Centro de Memória da UEMG Unidade Divinópolis. Email:flavialemosprofessora@gmail.com
Mateus Henrique Silva Moura
Graduação em História pela Universidade do Estado de Minas Gerais - UEMG Unidade Divinópolis. Email:mateus.95henrique@yahoo.com.br
Maraísa Inês de Assis Martins
Graduanda em História na Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG
Email:maraisainesassis@gmail.com
Resumo: O termo “Educação Patrimonial” foi utilizado pela
primeira vez, em 1983, durante o 1° Seminário sobre o uso Educacional de Museus
e Monumentos. Ao longo do referido seminário, se estabeleceu a possibilidade da
constituição de propostas de atividades educativas por instituições de
preservação do patrimônio cultural. Dessa forma, a organização e a proposição
do presente projeto extensionista pautou-se no estabelecimento de uma relação
dialógica entre Universidade do Estado de Minas Gerais (Unidade Divinópolis) e
escolas da rede pública do município de Divinópolis-MG. Mediante a isso, o
objetivo central do projeto foi apresentar aos alunos, das escolas que
participaram do projeto, os aspectos da história local, bem como informações e
reflexões acerca dos patrimônios culturais, materiais e imateriais do
município. Para isso, foi feita uma articulação
da produção acadêmica-científica e o acervo do Centro de Memória Professora
Batistina Corgozinho (Cemud – UEMG – Unidade Divinópolis), que serviu como
apoio metodológico na elaboração, desenvolvimento e aplicação de oficinas de
Educação Patrimonial nas escolas participantes do projeto. Além disso, foi
feita também a redação e organização de uma cartilha de educação patrimonial
que foi disponibilizada aos professores das escolas, fornecendo, assim,
subsídios para o desenvolvimento do conhecimento e da valorização da história
local, fomentando o caráter de multiplicadores do conhecimento. Cabe ressaltar
que, na aplicação das oficinas foram usados recursos metodológicos que
promoviam a interação entre os alunos, em especial a metodologia de inventários
participativos, por meio dos “mapas mentais”, rodas de conversa que perpassam a
temática da preservação e valorização do patrimônio cultural, construção coletiva
da linha do tempo da história de Divinópolis. Para isso, foram utilizados
diferentes recursos, tais como fotos, jornais, desenhos, documentos, slides,
tendo como eixo norteador a qualidade da apresentação ética e estética do
material. Portanto, os resultados da
investigação realizada ao longo do projeto demonstram um grande
desconhecimento da história local, assim como a escassez de materiais voltados
para a educação básica, de maneira que acreditamos que as oficinas e a cartilha
propostas pelo projeto são ferramentas importantes para a difusão e promoção da
história e do patrimônio cultural do município.
Palavras-chave: Educação
Patrimonial. Divinópolis. História Local.