DOI: 10.5281/zenodo.6419869

 

Flávia Lemos Mota de Azevedo

Mestra em História Social e das Ideias pela Universidade de Brasília-UNB

Graduação em História pela Universidade Federal de Goiás - UFG

Professora do curso de graduação em História da UEMG Unidade Divinópolis. Coordenadora do Centro de Memória da UEMG Unidade Divinópolis. Email:flavialemosprofessora@gmail.com

 

Mateus Henrique Silva Moura

Graduação em História pela Universidade do Estado de Minas Gerais - UEMG Unidade Divinópolis. Email:mateus.95henrique@yahoo.com.br

 

Maraísa Inês de Assis Martins

Graduanda em História na Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG

Email:maraisainesassis@gmail.com


 


Resumo: O termo “Educação Patrimonial” foi utilizado pela primeira vez, em 1983, durante o 1° Seminário sobre o uso Educacional de Museus e Monumentos. Ao longo do referido seminário, se estabeleceu a possibilidade da constituição de propostas de atividades educativas por instituições de preservação do patrimônio cultural. Dessa forma, a organização e a proposição do presente projeto extensionista pautou-se no estabelecimento de uma relação dialógica entre Universidade do Estado de Minas Gerais (Unidade Divinópolis) e escolas da rede pública do município de Divinópolis-MG. Mediante a isso, o objetivo central do projeto foi apresentar aos alunos, das escolas que participaram do projeto, os aspectos da história local, bem como informações e reflexões acerca dos patrimônios culturais, materiais e imateriais do município. Para isso, foi feita uma articulação da produção acadêmica-científica e o acervo do Centro de Memória Professora Batistina Corgozinho (Cemud – UEMG – Unidade Divinópolis), que serviu como apoio metodológico na elaboração, desenvolvimento e aplicação de oficinas de Educação Patrimonial nas escolas participantes do projeto. Além disso, foi feita também a redação e organização de uma cartilha de educação patrimonial que foi disponibilizada aos professores das escolas, fornecendo, assim, subsídios para o desenvolvimento do conhecimento e da valorização da história local, fomentando o caráter de multiplicadores do conhecimento. Cabe ressaltar que, na aplicação das oficinas foram usados recursos metodológicos que promoviam a interação entre os alunos, em especial a metodologia de inventários participativos, por meio dos “mapas mentais”, rodas de conversa que perpassam a temática da preservação e valorização do patrimônio cultural, construção coletiva da linha do tempo da história de Divinópolis. Para isso, foram utilizados diferentes recursos, tais como fotos, jornais, desenhos, documentos, slides, tendo como eixo norteador a qualidade da apresentação ética e estética do material.  Portanto, os resultados da investigação realizada ao longo do projeto demonstram um grande desconhecimento da história local, assim como a escassez de materiais voltados para a educação básica, de maneira que acreditamos que as oficinas e a cartilha propostas pelo projeto são ferramentas importantes para a difusão e promoção da história e do patrimônio cultural do município. 

Palavras-chave: Educação Patrimonial. Divinópolis. História Local.