DOI: 10.5281/zenodo.6551815

 

Shainara Pereira

Enfermeira de Saúde da Família de Ouricuri, Pernambuco. Especialista, shainarapereira@outlook.com

 

Naanda Kaanna Matos de Souza

Enfermeira, docente do curso de graduação em Enfermagem (URCA), doutoranda em Promoção da Saúde (UFC), naanda.kaanna@gmail.com

 

João Paulo Xavier Silva

Enfermeiro, docente do curso de graduação em Enfermagem (URCA), doutorando em Cuidados Clínicos em Enfermagem e Saúde (UECE), jpxavier.enf@gmail.com 

 

Nayara Santana Brito

Enfermeira, docente do curso de graduação em Enfermagem (URCA), doutoranda em Cuidados Clínicos em Enfermagem e Saúde (UECE), nayara.santanabrito@gmail.com

 

Lucas Dias Soares Machado

Enfermeiro, docente do curso de graduação em Enfermagem (URCA), doutorando em Cuidados Clínicos em Enfermagem e Saúde (UECE), lucasdsmachado@hotmail.com

 

Adriana de Moraes Bezerra

Enfermeira, docente do curso de graduação em Enfermagem (URCA), doutoranda em Cuidados Clínicos em Enfermagem e Saúde (UECE), adriana1mb@hotmail.com

  

Kelly Fernanda Silva Santana

Enfermeira, docente do curso de graduação em Enfermagem (URCA), doutoranda em Cuidados Clínicos em Enfermagem e Saúde (UECE), kellyfernandassantana@hotmail.com

 

Anilton Jorge da Nóbrega Gonçalves

Médico. Médico da Família pelo programa Mais médicos Brasil. anilton_goncalves@outlook.com 

 

Robson Leite Sampaio

Médico. Médico da Família pelo programa Mais médicos Brasil. robson-sampaio12@hotmail.com 

 

Resumo: Estudo descritivo, com delineamento transversal e abordagem quantitativa desenvolvido com os idosos acompanhados nas Estratégias Saúde da Família da zona urbana do município de Ouricuri- Pernambuco. Objetivou-se avaliar a sintomatologia depressiva e funcionalidade cognitiva dos idosos e sua associação com características sociodemográficas e clínicas. Os dados foram coletados entre os meses de outubro e novembro de 2019, por meio de um questionário sociodemográfico e clínico, e os instrumentos Mini Exame do Estado Mental (MEEM) e a Escala de Depressão Geriátrica (EDG-15). O estudo foi aprovado pela Secretaria de Saúde de Ouricuri-Pernambuco e submetido à aprovação do Comitê de ética em pesquisa via plataforma Brasil. A amostra consistiu de 174 idosos. Os resultados relacionados aos dados sociodemográficos e clínicos constatou-se que as mulheres apresentaram-se em maior número (60,3%), faixa etária entre 60 a 69 anos (45,3%), cor parda (56,3%), agricultores (80,5%), aposentados (56,3%), casados (57,5%), analfabetos e com menos de 1 ano de escolaridade (64,9%), renda de 1 a 2 salários mínimos (52,9%). Hipertensos (55,7%) e 72,4% fazia uso de medicamentos. Verificou-se que 18,4% da amostra estudada apresentou declínio cognitivo. Dos idosos da amostra 55,7% apresentaram sintomatologia depressiva com maior prevalência nas mulheres (62,9%), idosos de cor (54,6%), ocupação agricultor (81,4%), pensionistas (89,7%) e casados (54,6%), sem escolaridade e com menos de 1 ano de escolaridade (67%), os que possuem renda de 1 a 2 salários mínimos (52,6%) e com idade entre 60 a 69 (45,3%). Hipertensos (55,7%) e uso de medicamentos (73,2%) e 20,6% com declínio cognitivo. Mediante a aplicação dos testes não paramétricos Qui-Quadrado e Fisher não foram constatado significância estatística <0,05 entre associação das variáveis dependentes e independentes. Os resultados reforçam importância em conhecer melhor as especificidades dos sintomas da depressão na população idosa. Faz-se essencial ampliar e aprofundar pesquisas que englobam o idoso, principalmente em relação à depressão. Pesquisas que envolvem a saúde desta clientela é um vasto campo para a produção de conhecimentos e, contribui para estimular a participação desses sujeitos não apenas como usuários do serviço, mas como cidadãos ativos nas práticas que instiguem a busca pelos seus direitos e sua autonomia vislumbrando sempre a melhor qualidade de vida e independência nas atividades diária.

Palavras-chave: Idoso. Depressão. Atenção Primária a Saúde.