DOI: 10.5281/zenodo.6946384

 

Walisson Oliveira Santos

Mestrando em Letras/Estudos Literários pela Universidade Estadual de Montes Claros.  Graduado em Jornalismo pelo Centro Universitário Funorte. Graduando em Letras - Português pela Universidade de Uberaba. Pós-graduado em Marketing e Comunicação Empresarial pela Faculdade Serra Geral, e em Literatura Brasileira pela Faculdade de São Vicente.

E-mail: walissonoliveira.jornalismo@gmail.com


 

Resumo: Esta pesquisa tem por objetivo dialogar sobre a utilização do jornalismo literário e sua estilística através do gênero textual crônica. Eliane Brum, autora em destaque neste estudo, é reportada como cronista e jornalista, visto que as crônicas fazem parte de sua fisiologia profissional. Suas produções estabelecem uma relação direta com os acontecimentos do cotidiano, com os relatos poéticos do real, com o tempo e com as inquietações da autora; abrem espaço para jornalistas e escritores, que performatizam o uso da especialização como ponte que une suas obras à arte da literatura. Especificamente, esta pesquisa busca compreender os conceitos e as normas do jornalismo literário; identificar a presença da especialização nas narrativas da autora; e analisar o núcleo das crônicas contidas no livro A vida que ninguém vê (2006). A metodologia utilizada encontra-se consubstanciada na revisão bibliográfica, de caráter qualitativo. Verificou-se que as crônicas produzidas por Eliane Brum vislumbram com facilidade o encontro das características da “Estrela de Sete Pontas”, raiz estrutural do jornalismo literário, defendida por Pena (2011). Sendo assim, o estudo resultou na identificação de ângulos novos em cenários conhecidos nas narrativas da jornalista.

Palavras-chave: Jornalismo literário. Crônica. A vida que ninguém vê. Eliane Brum.