Walisson Oliveira Santos
Mestrando em Letras/Estudos
Literários pela Universidade Estadual de Montes Claros. Graduado em Jornalismo pelo Centro
Universitário Funorte. Graduando em Letras - Português pela Universidade de
Uberaba. Pós-graduado em Marketing e Comunicação Empresarial pela Faculdade
Serra Geral, e em Literatura Brasileira pela Faculdade de São Vicente.
E-mail:
walissonoliveira.jornalismo@gmail.com
Resumo: Esta pesquisa tem por
objetivo dialogar sobre a utilização do jornalismo literário e sua estilística
através do gênero textual crônica. Eliane Brum, autora em destaque neste
estudo, é reportada como cronista e jornalista, visto que as crônicas fazem parte
de sua fisiologia profissional. Suas produções estabelecem uma relação direta
com os acontecimentos do cotidiano, com os relatos poéticos do real, com o
tempo e com as inquietações da autora; abrem espaço para jornalistas e
escritores, que performatizam o uso da especialização como ponte que une suas
obras à arte da literatura. Especificamente, esta pesquisa busca compreender os
conceitos e as normas do jornalismo literário; identificar a presença da
especialização nas narrativas da autora; e analisar o núcleo das crônicas
contidas no livro A vida que ninguém vê
(2006). A metodologia utilizada encontra-se consubstanciada na revisão
bibliográfica, de caráter qualitativo. Verificou-se que as crônicas produzidas
por Eliane Brum vislumbram com facilidade o encontro das características da
“Estrela de Sete Pontas”, raiz estrutural do jornalismo literário, defendida
por Pena (2011). Sendo assim, o estudo resultou na identificação de
ângulos novos em cenários conhecidos nas narrativas da jornalista.
Palavras-chave: Jornalismo literário. Crônica. A vida que ninguém vê. Eliane Brum.