DOI: 10.5281/zenodo.7513204

 

Larissa Nascimento de Oliveira[1]

Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Estadual do Piauí-PPGL. E-mail: larissanascimentooliveira@aluno.uespi.br

 

João Gabriel Dias Sousa[2]

Mestrando no Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Estadual do Piauí - PPGL. E-mail: joaogabrielsousa@aluno.uespi.br

 

Maria de Fátima dos Santos Barros[3]

Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Letras pela Universidade Estadual do Piauí - PPGL. E-mail: mariafatimabarros@aluno.uespi.br

 



[1] Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Estadual do Piauí- PPGL. Especialista em Língua Portuguesa e Literatura Brasileira pela Faculdade ÚNICA.  E-mail: larissanascimentooliveira@aluno.uespi.br

[2] Mestrando no Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Estadual do Piauí - PPGL. Especialista em Ensino da Língua Portuguesa e Inglesa pela Faculdade UniBF. E-mail: joaogabrielsousa@aluno.uespi.br

[3] Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Letras pela Universidade Estadual do Piauí - PPGL. Especialista em LIBRAS pela Facapi. E-mail: mariafatimabarros@aluno.uespi.br

 

Resumo: Os livros didáticos tornaram-se objeto de estudo de muitos pesquisadores. A análise dessas obras contribui diretamente para o aumento da sua qualidade. Apesar do avanço na qualidade dos livros didáticos desde a criação do PNLD (Programa Nacional do Livro Didático) ainda é necessário descrever a forma como a Fonética, Fonologia e a Variação Linguística vêm sendo abordadas, posto que é indiscutível a importância dessas áreas para a plena formação linguística dos estudantes da educação básica. Todavia, o lugar destinado a essas áreas no currículo brasileiro ainda é insatisfatório, isso tem se refletido nos livros didáticos, uma vez que estes também tem tratados das referidas áreas de forma superficial e restrita. Nesse contexto, o presente trabalho visa encontrar resposta(s) para os seguintes questionamentos: (1) qual o lugar da Fonética, Fonologia e Variação Linguística nos livros didáticos de Língua Portuguesa do 6º ano aprovados pelo PNLD 2020”; (2) Por que tais obras didáticas foram aprovadas? e (3) Qual o diferencial que elas trazem? Para tal, o estudo realizado tem como objetivo geral analisar o lugar da Fonética, Fonologia e Variação Linguística em dois livros didáticos de Língua Portuguesa do 6º ano aprovados pelo PNLD 2020 (“Tecendo Linguagens” e “Se liga na língua: leitura, produção de texto e linguagem”), a fim de compreender o porquê tais obras foram aprovadas, assim como verificar se essas obras didáticas conseguem ir além da superficialidade já previsível. Quanto aos aspectos metodológicos destaca-se que a pesquisa realizada é delineada como exploratória e documental de caráter quali-quantitativo. A investigação está ancorada, principalmente, nos pressupostos teóricos de Cagliari (2009), Seara, Nunes e Lazzarotto-Volcão (2019), Callou e Leite (2009), Rodrigues e Sá (2018, 2020), Bagno (2007), Chamma (2007), Santana (2017) e Gonzalvez (2015), entre outros que tratam da temática. Integraram o corpus da pesquisa os capítulos das obras didáticas que abordavam as áreas investigadas. Diante das análises realizadas evidenciou-se que as áreas investigadas foram abordadas nos dois livros didáticos, ainda que de forma superficial, indireta e restritiva. O LD 1 foi a obra didática mais adotada pelos professores, todavia esta não aborda diretamente a Fonética e Fonologia, bem como faz uma breve discussão sobre questões relacionadas a variação linguística. O LD 2 mostrou alguns pontos positivos, este dedicou um capítulo para a abordagem da Fonética e Fonologia e outro para a Variação Linguística. Além disso, trouxe uma discussão sobre o preconceito linguístico e a transversalidade entre as áreas analisadas.

Palavras-chave: Fonética. Fonologia. Variação Linguística. Livro Didático.