DOI: 10.5281/zenodo.7700016

 

Maria Verônica Monteiro Lima

Mestranda pelo Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Estadual do Piauí-UESPI.

E-mail: mariavml@aluno.uespi.br

 

Maria de Fátima dos Santos Barros

Mestranda pelo Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Estadual do Piauí-UESPI.

E-mail: mariafatimabarros@aluno.uespi.br.

 

Rizia Amanda Pereira Ramos

Mestranda pelo Programa de Pós-graduação em Letras da Universidade Estadual do Piauí-UESPI.

 E-mail: riziarmuss@gmail.com

 

RESUMO

É nas modalidades orais que evidenciamos os processos que compõem o Sândi Vocálico Externo. Nesse contexto, o artigo visa analisar o Sândi Vocálico Externo ressaltando os seus três processos, elisão, ditongação e degeminação nas canções de Jovem Dioníso. Para isso, nos apoiamos no arcabouço teórico de Bisol (1996; 2003), Abaurre (1996) e Cangemi (2014) e outros para tecer considerações acerca do Sândi e no que diz respeito aos Princípios da Sílaba que são relevantes para que esses processos ocorram. Nesse contexto, a pesquisa se caracteriza como quantitativa e analítica-interpretativa, no qual o corpus selecionado consiste em quatro músicas da referida banda: Acorda Pedrinho, Romance Frito, Satisfazer e É osso, o qual se observou 16 ocorrências do Sândi Vocálico Externo, 6 de elisão, 6 de ditongação e 4 como degeminação. Assim, de acordo com os resultados, verificou-se que a depender do ritmo melódico, seja ele mais rápido ou vagaroso, são fatores determinantes para a presença ou não dos processos de Sândi nas músicas estudadas, assim como a presença ou não do acento fonológico na segunda vogal.

Palavras-chave: Sândi Vocálico Externo; Ressilabação; Música; Jovem Dionísio.