DOI: 10.5281/zenodo.8429404

 

Luciene Carla Corrêa Francelino

Professora de História e de Educação Infantil na Rede pública de Cachoeiro de Itapemirim. Graduada em História pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras “Madre Gertrudes de São José”. Doutoranda em História pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)

E-mail: lucienecarla20@hotmail.com

 

RESUMO

Essa pesquisa tem o objetivo de investigar os diversos tipos de violência praticadas contra mulheres transexuais e travestis, visto que em geral tais pessoas são postas à margem da sociedade, por causa do preconceito e da transfobia que experimentam desde muito cedo, na família, na escola e na sociedade. A inserção no mundo do trabalho formal nem sempre é uma possibilidade, e por isso, muitas delas, seja por escolha ou como única alternativa de subsistência, atuam como profissionais do sexo. O presente estudo pretende compreender as barreiras enfrentadas por mulheres trans travestis para conseguir um emprego formal, analisando os tipos de violência que enfrentam e os mecanismos utilizados por elas para enfrentarem essa situação em seu cotidiano. O cenário da pesquisa é a cidade de Cachoeiro de Itapemirim, município do sul do estado do Espírito Santo, no período de (2015-2020). Serão entrevistadas seis mulheres trans travestis a fim de trazer para a pesquisa a percepção que estas têm do mundo do trabalho, para demonstrar como suas experiências neste contexto, podem interferir na sua vivência, existência e no modo como elas se percebem na sociedade. O estudo aspira traçar o perfil de tais mulheres, a partir da análise de dados que caracterizam o seu modo de vida, a saber: faixa etária, raça/etnia, estrutura familiar, escolaridade, estado civil, profissão, entre outros.

Palavras-chave: Mulheres Trans; Travestis; Violência; Subsistência.