DOI: 10.5281/zenodo.10354015

 

Prof. Dr. Enéas Machado[1]

Universidade Católica de Santos (UNISANTOS)

 



[1] Integra o Grupo de Pesquisa Instituições de Ensino: Políticas e Práticas Pedagógicas da UNISANTOS. Mestre em Ensino Fundamental pela UNIMONTE. Doutor em Educação pela UNISANTOS. Supervisor de Ensino da Secretaria de Educação do Município de Santos e Professor do Ensino Fundamental I (Anos Iniciais) – Magistério da Secretaria de Educação do Município de Cubatão. 

RESUMO

A escola, lócus de resistência e emancipação dos sujeitos, apoia e ao mesmo tempo aprofunda discussões, concorrendo para novas formas de ser e estar no mundo (FREIRE, 2018), em uma atuação proativa, autônoma e crítica. Pelas práticas restaurativas, colaborativas e integrativas (CARVALHO, 2005) que penetram as atividades escolares cotidianas, em uma relação horizontalizada e complementar é possível entrançar uma comunidade aprendente – onde um aprende com o outro – no exercício legítimo de práticas cidadãs. À vista disso a autogestão é um viés onde os participantes intrincam saberes que transitam no ambiente escolar e na própria vida, por intermédio da militância, dialogicidade (FREIRE, 2018) e da escuta atenta (MALAGUZZI, 1999). O presente recorte (de uma experiência em escola pública municipal), à guisa de uma análise qualitativa, intenciona aprender na prática, como se dá a tomada de decisões por meio da autogestão e aportada nas práticas restaurativas. Observa-se ao final, que o exercício da cidadania, por intermédio de um debate respeitoso e da escuta atenta, produz decisões articuladas e o protagonismo propositivo dos sujeitos envolvidos.

Palavras-chave: Lócus de resistência. Práticas restaurativas. Dialogicidade. Escuta atenta. Autogestão.