Rodrigo Magno dos Santos Vale
Professor Universitário- UNEB
Campus XI, Mestrado do GESTEC- UNEB, Graduado em Pedagogia- UNINASSAU, prof.rodrigomagno@gmail.com
José Cláudio Rocha
Advogado e economista formado pela
UFBA, Professor titular pleno da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) e
coordenador do Centro de Referência em Desenvolvimento e Humanidades da
Universidade do Estado da Bahia- CRDH, joseclaudiorochaadv@gmail.com
RESUMO
Este
artigo analisa a aplicação do Lean Canvas como ferramenta
metodológica para a construção de projetos educacionais em comunidades
periféricas, abordando suas potencialidades e limitações em contextos de
construção de projetos. Partindo de uma perspectiva crítica, discute-se como
esse modelo de negócios enxuto, originalmente desenvolvido para startups, pode
ser ressignificado como ferramenta de planejamento participativo para
iniciativas educacionais em territórios diversos. O referencial teórico
articula contribuições de Ash Maurya (2012), Eric Ries (2011) e Paulo Freire
(1996), estabelecendo um diálogo entre gestão ágil e pedagogia crítica. Os
resultados indicam que o modelo oferece vantagens operacionais na otimização de
recursos escassos, mas requer significativas adaptações para evitar uma
abordagem reducionista das complexidades sociais. Conclui-se que o Lean
Canvas pode ser um instrumento válido para projetos educacionais
periféricos quando: Contextualizado às realidades locais; Combinado com
metodologias participativas; Submetido a constantes revisões críticas por parte
dos atores comunitários.
Palavras-chave: Educação. Lean Canvas. Inovação. Comunidade.
