DOI: 10.5281/zenodo.17459432

 

Rodrigo Magno dos Santos Vale

Professor Universitário- UNEB Campus XI, Mestrado do GESTEC- UNEB, Graduado em Pedagogia- UNINASSAU, prof.rodrigomagno@gmail.com

 

José Cláudio Rocha

Advogado e economista formado pela UFBA, Professor titular pleno da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) e coordenador do Centro de Referência em Desenvolvimento e Humanidades da Universidade do Estado da Bahia- CRDH, joseclaudiorochaadv@gmail.com

 

RESUMO

Este artigo analisa a aplicação do Lean Canvas como ferramenta metodológica para a construção de projetos educacionais em comunidades periféricas, abordando suas potencialidades e limitações em contextos de construção de projetos. Partindo de uma perspectiva crítica, discute-se como esse modelo de negócios enxuto, originalmente desenvolvido para startups, pode ser ressignificado como ferramenta de planejamento participativo para iniciativas educacionais em territórios diversos. O referencial teórico articula contribuições de Ash Maurya (2012), Eric Ries (2011) e Paulo Freire (1996), estabelecendo um diálogo entre gestão ágil e pedagogia crítica. Os resultados indicam que o modelo oferece vantagens operacionais na otimização de recursos escassos, mas requer significativas adaptações para evitar uma abordagem reducionista das complexidades sociais. Conclui-se que o Lean Canvas pode ser um instrumento válido para projetos educacionais periféricos quando: Contextualizado às realidades locais; Combinado com metodologias participativas; Submetido a constantes revisões críticas por parte dos atores comunitários.

Palavras-chave: Educação. Lean Canvas. Inovação. Comunidade.