DOI: 10.5281/zenodo.17785268

 

Camila dos Santos Souza

Mestranda do Curso de Sociologia em Rede (ProfSocio) pela Unesp de Marília – SP. Coordenadora de Gestão Pedagógica de Área de Conhecimento em Ciências Humanas na E.E. Profª Maria Thereza da Cunha Pedroso, em São Vicente, São Paulo. Residente em Praia Grande/SP. e-mail: camila.santos-souza@unesp.br

 

RESUMO

A realidade educacional das escolas públicas de ensino médio na Baixada Santista apresenta desafios relacionados às transformações territoriais da região. Este estudo tem como objetivo analisar o papel da escola na emancipação de jovens oriundos de contextos frequentemente marginalizados. A pesquisa propõe a inclusão da Sociologia como componente curricular nas instituições educacionais situadas em áreas periféricas da Baixada, considerando o espaço geográfico como um elemento produtor de relações sociais. Dados demográficos indicam que a maior parte da população jovem nessa região é composta por indivíduos negros, provenientes de classes socioeconômicas baixas e que enfrentam altas taxas de defasagem escolar e evasão. Nesse contexto, o ensino crítico da Sociologia deve investigar a interconexão entre território, classe e escola, auxiliando os alunos na compreensão de que suas dificuldades são reflexos de processos estruturais. A proposta é implementar uma pedagogia do território que transforme a escola em um espaço para contranarrativas e reflexão crítica, contribuindo para a formação de jovens mais conscientes sobre as relações de poder que impactam suas vidas.

Palavras-chave: Sociologia, Juventude; Educação; Baixada Santista; Periferia.